Procuro alma gémea – Testemunho real
Hoje publicamos o testemunho do Rodrigo, membro do PTGAY que terminou um relacionamento há pouco tempo e pretende encontrar a sua alma gémea.
Reside na área de Lisboa e procura agora um amor longo e duradouro.
Olá a todos! Chamo-me Rodrigo, tenho 31 anos e resido na zona de Lisboa. Já conheço a comunidade PTGAY há bastante tempo, pois foi aqui que encontrei o meu ex-namorado. Não vou referir o seu nome, mas posso dizer que tivemos uma ótima relação. Estivemos juntos durante 2 anos e sempre fomos felizes, no entanto, ele cometeu um erro e foi infiel, de forma que a nossa relação acabou por terminar.
Já superei essa perda e agora posso dizer que procuro alma gémea, pois quero voltar a amar e ser feliz. Mantenho uma relação de amizade com o meu ex-namorado, pois a atitude dele foi apenas um erro que ele confessou imediatamente, no entanto, não fui capaz de perdoar a traição.
Ao contrário de muitos homens gays, eu procuro alma gémea para um relacionamento estável e duradouro. Já tive várias aventuras e relacionamentos curtos, mas agora procuro um homem para ficar ao meu lado para sempre.
Resido na zona de Lisboa e apesar de frequentar bastantes bares gay, ainda não consegui encontrar o homem ideal para mim. Procuro alma gémea com características bem simples! Preciso de um homem carinhoso, atencioso, mas que também se saiba divertir e que não seja ciumento! Eu sou bastante fiel, mas gosto muito de sair com amigos, portanto preciso que a minha alma gémea não tenha ciúmes de cada movimento meu.
Como disse, já passei a fase das aventuras de uma noite e agora procuro alma gémea madura, com alguma experiência em relações e que esteja disposta a partilhar a vida comigo.
Apesar de ter namorado nunca deixei de frequentar o PTGAY, pois afinal fiz bastantes amizades lá, e agora espero lá encontrar a pessoal ideal para mim. Gosto de conhecer homens pela internet, pois posso conversar melhor e perceber realmente o que a outra pessoa pretende, o que na noite é bastante difícil! Já conheci alguns homens em bares gay, mas nenhum deles pretendia o mesmo que eu.
Nunca tinha escrito para o PTGAY, mas quis partilhar a minha história convosco, pois perdi um amor, fui traído, mas ainda procuro alma gémea, pois nunca vou desistir de ser feliz!
O Rodrigo foi muito honesto e revela uma enorme coragem! Sabemos que nem sempre é fácil perder um grande amor e recuperar, mas o Rodrigo está determinado a ser feliz!
A equipa do PTGAY gostaria de aproveitar para agradecer ao Rodrigo a sua presença na nossa comunidade! Todos nós ganhamos com membros assim!
Carlos
Boas a todos, chamo-me Carlos, tenho 55 anos, o que vou a descrever é o que se pode passar, sem nunca pensar-mos e/ou darmo-nos conta do que nos espera, mas na realidade aconteceu-me. Depois de ter passado por um desgosto á 27 anos, com a morte do meu companherio de 4 anos de vida em comum, o qual nunca esqueci (O primeiro sempre fica marcado), nunca pensei em que me pude-se apaixonar e ser pedido em casamento (União de Facto), por um jovem ainda por cima, estar eu de férias num país do outro lado do mundo, mas passo a descrever. Em 2011 fui á Nova Zelandia de férias e visitar um familiar que vive na ilha do Norte, passado alguns meses, mudei-me para a ilha do sul (a distancia entre as duas cidades é de +-990km), depois de me ter instalado com casa,etc… atravez dum conhecido que me apresentou um jovem checo, que tambem estava de férias/trabalho e que precisava de um lugar para viver porque já não podia trabalhar mais (só se pode trabalhar 3meses com visto de férias) e então acolhi o jovem em minha casa. Resultado com a convivencia, as coisas foram surgindo até que um dia pela manhã me pede para legalizar-mos a nossa relação com uma união de facto, primeiro pensei porque um jovem me pede para casar?, quando podia escolher uma pessoa da sua idade. Mas aceitem e consumi-mos a união de facto em 27/03/2012 legalmente no registo civil na Nova Zelandia. Até agora posso afirmar que tudo tem corrido bem, com alguns precalçes (mas, nada de enganos, traições, etc…), simplesmente o jovem tinha tido alguns problemas (acidente de carro, etc..) e quando foi para renovar o seu visto, o qual foi negado derivado ao acidente de carro do qual foi considerado culpado, vi-me na contigencia de tomar duas decisões, saia do país com ele ou o abandonava e ficava lá. Mas como o coração e os sentimentos, sentido de vida em comum é o nosso dever, vendi tudo (mobilias, carro, etc..) e regressei a Portugal com ele. Temos passado por momentos não muito bons (não com problemas entre nós), mas derivado a certas pessoas que ainda baseiam os seus valores como á anos atráz. Mas temos sabido gerir tudo isso e vamos celebrar o nosso primeiro ano de casados. Mas, aconselho que se alguém passar por uma situação semelhante, pense friamente e não só com o coração. Apesar da minha idade, ainda me sinto muito jovem, tenho uma mentalidade e maneira de ser muito jovem para a minha idade, derivado a ter viajado e vivido em vários países. Mas, tenham atenção que as pessoas do leste, são muito frias, não são o tipo de pessoas que expressão seus sentimentos, carinhos, etc…. tudo leva o seu tempo. Apesar de estar feliz com o meu companheiro, ás vezes ainda me custa viver um pouco diferente da nossa maneira latina (somos muito afectivos, romanticos, etc.). Por aqui fico, e agradeço a todos por terem tempo de lerem este desabafo. Por isso tenham em mente que as pessoas do leste não são tão romanticas, carinhosas, etc… como nós os latinos. Porque se o meu companheiro fosse latino (com a mesma idade), as coisas seriam muito melhor.
Um abraço.